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Rídiculas, pá. Não há uns netos, ou uns filhos ou qualquer coisa do género que lhes metam juízo nas cabeças ou umas meias entre mãos para cerzirem, pergunto?

Ainda por cima o meu mês, por deus, O MEU MÊS!!!!!

 

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enquanto tatuo mais um anjinho ou uma fadinha ou assim.

Tenho de confessar, gosto de ver telenovelas e reality shows. E calha a emocionar-me com algumas cenas, sou uma frágil, uma cocó. É o momento em que os meus neurónios fazem ioga, estão ali ainda acordados, uns espreguiçam-se, outros movimentam-se, para a frente e para trás naquela bola gigante dos alongamentos, mas só naquela, mais ou menos em alerta, para qualquer eventualidade. São duas ou três horas de descontracção que lhes permito ter, tipo chá de camomila quentinho e com mel, estão a ver? De seguida vou para a cama de corpo e mente relaxados.

Por outro lado e em dias mais intelectuais, ou seja, em longos e calmos fins-de-semana em que estou sozinha em casa, também gosto de me dedicar ao "rebenta o sofá" cuja cova afunda de dia para dia. Gosto de dar uso às minhas coisas, que querem? E quando isso acontece, gosto de assistir a séries que, como em tudo na minha vida, não é tarefa fácil.

Para já, quanto mais me nego a ver uma série, mais gosto dela. Ou porque não gosto do titulo, ou porque não gosto do trailler, ou porque não gosto da música, não têm noção do que me pode fazer confusão, acreditem em mim. Regra geral, quanto mais resisto, mais me surpreendo. Tipo os legumes, mas ao contrário.

Depois há uma ou duas coisinhas a ter sempre em conta:

 

Ponto número um: Não me peçam para esperar uma semana para assistir a um novo episódio, epá, não dá mesmo. Quando chegar o dia, não me vou lembrar sequer que vi o episódio anterior, quanto mais que estou a adorar a série e porquê. Tenho de ter tooooodos os episódios e tooooodas as temporadas disponíveis, com boas legendas, imagens e som, senão cago logo no assunto. Gosto de ser eu a decidir quando é que a maratona acaba.

Ponto número dois: Cá nada de guerras medievais, de cenas adolescentes, fugas impossíveis, misturas de terror e comédia, nada de vinganças rebuscadas, de policiais mastigados, de vampiros, de mortos-vivos, de fugas da prisão, de histórias de encantar de tempos modernos, de séries de comédia, quem é que segue séries de comédia, por deus?, de gajos que comem gajos que afinal não morrem apesar de terem morrido em temporadas anteriores, advogados que em cada episódio têm um caso novo e, surpresa!, ganham sempre. Como vêem, não peço o impossível, só peço que a série seja interessante, possível e cativante. Nada assim muito por aí além.

Ponto número três: Tudo tem de me fazer sentido. Se há ali uma frase que me fica a bater, volto atrás os episódios que forem precisos até tirar dúvidas. Se as minhas suspeitas se confirmarem e se me sentir enganada, já não vejo mais nada. Se bobear, até fico ofendida. Não me enganem.

Ponto número quatro: A banda sonora é meia série. É como o perfume num homem. Um bom perfume num homem é meio fato. Borrifem o vosso gajo com Tom Ford (qualquer um) e depois venham cá dizer senão ficou tal e qual um pudinzinho flan. A banda sonora tem de nos fazer vibrar, saltar, fazer bater o coração, sobressaltar, tremer, sossegar, sentir quando algo de maior está a chegar ou quando a paz está prestes a poisar.

Ponto número cinco: Se decidirem prolongar a série, não demorem muito com a temporada seguinte. Vide ponto número um. Se demorar muito, para mim a série terminou ali. Se tiver gostado mesmo muito, vejo-a toda de novo.

Ponto número seis: Se a série não me prender até ao terceiro episódio, nem com cola zero desce, não vale a pena, passo à frente.

 

E é isto, como vêem nada assim de muito especial.

Depois de Orphan Black -o tempo que eu andei para ver isto, que parva- andei algum tempo à deriva. A fasquia era altíssima, a séria é fantástica -parece que está para sair nova temporada- premiada até mais não, quando, sei quê nem porquê, tropecei nisto:

 

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e meus amigos, nem sei o que vos diga, uma pessoa quer ir fazer o jantar, quer ir plantar um coentro, quer ir domar uma Chinchila, mas não consegue tirar os olhos desta gente toda, isto é tudo pessoal da pesada, escusado será dizer que meu coração pende para o lado mau, e nele guardo um cantinho especial para Oswald Cobblepot, que é como quem diz o Pinguim, que todos conhecem, que só está bem a fazer mal, mas que no fundo, no fundo é um incompreendido e só precisa de colo. Esta é a cidade de Batman -Bruce Wayne-, antes da sua existência como super herói. Aqui é o início da sua história, em criança, quando os seus pais foram assassinados.

Em cada episódio há um crime diferente que converge para os criminosos do costume, rivais, que tomam conta da cidade e que por sua vez e de alguma forma, surge ali um elo de ligação com o assassinato dos pais do moss.

Pá, vejam e oiçam.

Há é um problema.

Íamos muito bem lançados na primeira temporada, com 22 episódios, quando reparo que a segunda ainda está a dar... e vai no sexto episódio...

Estava eu a tentar arranjar soluções para este gravíssimo problema, quando:

 

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E, bolas, uma pessoa quase que dá cabeçadas na parede, daqui a nada despeço-me, divorcio-me e dedico-ma a isto de ver séries, comer batatas fritas e beber cola zero, é que me sobra muito pouco tempo para o que quer que seja.

Um gajo vai pesquisar, deixa cá ver o que é isto, aquele madié tem um ar um pouco estranho e pumba!, a série é um prelúdio do filme Psycho de Alfred Hitchcock. Como se isso já não bastasse, Norman, filho de Norma, protagonista, tanto tem um ar de maluquinho de arroios que nem um autocarro cheio de gente eu gostava de partilhar com aquele louco, como tem um ar de anjinho a quem apetece oferecer uma sopa de feijão encarnado com hortaliça e um bocado de pão alentejano. Não gosto dele, nem da mãe que é outra doida. Na verdade, não há ninguém normal nesta série. Pensando melhor até há: a cadela que Norman empalhou e que só ele vê viva e com quem interage. Era o hobby de Norman. Arranjar animais vivos para os abrir, retirar as entranhas, para depois os eternizar e assim embelezar a casa da mãe.

Adoro esta série.

 

A questão é:

por Filipa, em 28.10.15

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e ter tempo para usar tudo?

 

 

"Falares em não comer plantas pq estas tb sofrem aí já acho que seja entrar em fundamentalismos. Primeiro pq o animais q tu comes, alimentam-se de plantas. E segundo, porque apesar de serem seres vivos, lindos e também respeitáveis, como toda a natureza, não têm olhos, filhos… Não podemos de todo comparar um alho francês a uma vaca."

"Olá Isabel :) é verdade! Uso sim, tenho imensas coisas em pele. Não pêlo… Mas pele"

 

Estava aqui um bocado sem nada para fazer, fui dar uma volta à blogoesfera e em boa hora o fiz, fiquei logo com outra disposição.

Este post em questão visa explicar o porquê da blogger ser vegetariana, coisa que percebi logo: a blogger não come carne porque não suporta as condições em que os animais vivem, nem como são tratados desde que nascem até chegarem aos pratos de quem come carne todos os dias -não, não fala dos peixinhos- mas não dispensa as imensas coisas que tem em pele. Atenção, em pele, em pêlo é que não, Deus nos livre.

Alguém foi lá defender as pobres plantas, coitadinhas. Alto lá, as plantas não contam, que é lá isso? Que vem a ser isto de comparar um mero alho francês , essa coisa sem jeito nenhum, essa planta inútil, a uma Vaca, ambos seres vivos lindos mas que claramente estão em patamares distintos? Não pode, pois claro que não.

Primeiro porque os animais alimentam-se de plantas -tal como nós nos alimentamos de carne...?- e depois porque são lindas, cheirosas, coloridas, mas...-cabrão do "mas", que estraga sempre tudo, até literatura florida, raisparta o "mas"- não têm olhinhos e se não têm olhinhos, não contam, paciência. Só contam as plantas com olhinhos, essas é que não podem ser comidas pelos animais que também não podem ser comidos pelas pessoas más -que devem ter olhinhos e filhos, senão também correm riscos-, mas só se também tiverem olhinhos e crias. Senão, já eram.

Bifes.

Porra, que agora até fiquei zonza. Tão zonza que me ia esquecendo de dizer que a Maybelline, maquilhagem amplamente difundida pela blogger, testa os seus produtos não nas plantinhas zarolhas e estéreis, não nas pessoas, mas nos animais.

Shiuuu. Agora calem-se.

 

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