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Dos Óscares

por Filipa, em 29.02.16

 

Este fim-de-semana vi um filme.

Tendo em conta que sou pessoa de séries, este seria, por si só, um motivo para lá de válido para vir para aqui armada em parva com considerações fantásticas sobre o que me levou a tomar tão insubordinada decisão.

E o que me fez parar naquele filme em particular que me fez querer vê-lo? Pá, não sei. Ao passar pela lista de filmes, alguma coisa me fez clicar naquele, isto ele há coisas do camandro.

E cliquei no Room.

 

room.jpg

 

Interessadíssima que sou nisto dos Óscares óbvio que não fazia a mais pequena ideia de que este estava na corrida, limitei-me a ver a classificação que deram ao filme, verifiquei o género, o ano, e siga.

E comecei logo bem, logo com uma chapada no focinho que isto, tudo o que meta miúdos mexe comigo de uma forma que muitos poucos psicólogos conseguiriam explicar. 

Chorei, ó meu deus como chorei, o meu gajo só abanava a cabeça e perguntava se queria mudar, ver outra coisa e eu cala-te, deixa-me ver isto sossegada, deixa-me choraaaaaar sossegada, ou não fosse eu a dona e senhora do drama aqui da freguesia e chorava e chorava e chorava, toda uma tragédia, não há memória.

Não vou contar o filme, claro que não. Mas é um filme duro, um filme que nos agarra pelo estômago, aperta-nos o coração quase até ao ponto de querer partir isto tudo e nos acorda várias vezes para a vida.

Hoje ao ver as opiniões das bloggers influentes e o seu fantástico gosto pelos outfits das actrizes, dei com isto

 

oscar.jpg

 

Sim, o vestido é giro, mas esta é a actriz que faz de mãe de Jack, a criança, quanto a mim, o verdadeiro protagonista do filme.

Acho mal.

Quem devia ter ganho o Óscar era o miúdo, Jacob Tremblay, de seu nome. Nove aninhos de puro talento, que deu uma abada a esta fulana de vestidinho de folhos que até deve ter visto estrelas. 
Não há, ouçam bem isto que nunca vos enganei, NÃO HÁ, expressão nenhuma que o puto faça que não fale por si só. Aliás, ele fala pouquíssimo e no entanto, diz tanto. A mãe, limita-se a ser a sombra dele, e ainda assim ganhou um Óscar.

E é por merdas destas que nunca acompanho esta palhaçada.

 

 

Agora sim, a Me -Me, és tu, não és?- decidiu dar-nos um bocadinho de sim em forma de poema, coisa mais linda, até trema.

 

Ora apreciem:

 

"Oh Inverno, oh Inverno
Vai-te embora meu inferno
Só trazes tristeza, chuva e frio
E o calor faz tão melhor ao meu cio

Primavera, Primavera fazes tão bem à minha floreira
Oh Primavera que tanto incentivas o uso da passadeira
Na Primavera surgem os passaritos
E é uma alegria vê-los aos saltos, a eles...aos pitos

Verão...Verão...oh Verão, tu dás-me tesão
És tu e o meu amor, com o seu mangalhão
Com o Verão chega o azul do céu 
e eu contente fico, pois posso meter as mamas ao léu 

Outono, só faltas tu
Eu gosto mesmo é de mostrar o cu 
Contigo caem as folhas e as árvores ficam carecas
És quase tão bonito comós blogues cheios de patarecas

Gosto tanto das 4 estações 
(Quase) Tão variadas como as minhas profissões"


Só permito a cópia deste texto, da minha autoria, pela dona deste blog :p

 

 

Beijo (te) Me

(é Me, não é?)

 

 

 

cenas :

Odeio ser alvo de injustiças.

por Filipa, em 28.02.16

 

Como os outros me vêem

 

fila.jpg

 cão de fila

 

 

 

como eu na realidade sou

 

dog2.gif

 cão fofinho que só quer festinhas cremes e maquilhagem

 

 

Porquê? 

 

 

 

todos os anos a mesma merda, mas quando é que esta gente interioriza que a isto se chama inverno?

 

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