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Amanhã vou levar uma vacina e o meu puto também.
O pai leva-o e eu vou sozinha, apesar de ser no mesmo sitio e à mesma hora quero mesmo ver se não nos encontramos. Era humilhação a mais e exemplo a menos o meu filho, um puto todo sorridente mesmo após ser vacinado, cruzar-se com a mãe agarrada a um braço, a limpar o ranho do choro à manga da camisola enquanto se vai amparando às paredes do posto médico e tenta, com as poucas forças que lhe restam, chegar até ao carro e com apenas um braço, o útil, conduzir à vertiginosa velocidade de 13 km/hora porque as lágrimas de dor não a deixam ir a assapar em segurança e o inútil, o vacinado, vai ali ao dependuro a ganhar inchaço e dores lancinantes como quem vai a ser escafiada por canivetes suíços fininhos. Vê-la finalmente chegar a casa, rastejar até à cama e quase a perder os sentidos ainda se consegue deitar na cama onde se desconfia ir passar o resto do dia e talvez do fim-de-semana a recuperar desta tortura medieval toda.
Com a ajuda de fármacos potentes para as dores e sacos de gelo que com este tempo vai mesmo bem.
Não percebo mesmo quem faz da maternidade um bicho de sete cabeças.
Aquela mãe que entrou no mar com as duas filhas e as matou, passou, da noite para o dia, de vítima a criminosa e vejo mais gente a lutar pelas putas das trinta e cinco horas de trabalho semanais do que a lutar para que situações como estas não se repitam.
C4 Pedro, foi o feliz destinatário de uma carta aberta de Rita Ferro Rodrigues, através do site Capazes.pt, onde resumidamente acusa o cantor de, com esta música (o artista apagou o clip), incentivar clara e inequivocamente ao assédio sexual, à intimidação e à violência.
Eu, que já ouvi a música uma série de vezes e que de facto a considero de uma violência extrema sobretudo para os meus pobres ouvidos que fazem absolutos sacrifícios em prol deste blog, pergunto-me se não estaremos a entrar numa espiral de exageros, a banalizar o que deveria ser um assunto sério, tratado com a devida solenidade em vez usar qualquer merda para espetar o dedo e PAROU! ISSO É VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, NÃO PODE! essas pobres e eternas indefesas.
Depois deixo-me de perguntas parvas porque estou careca de saber as respostas.
O cantor, além de ter retirado o clip do seu facebook e pelo que me apercebo, da internet, escreveu um pedido de desculpa aos ofendidos, esclarecendo que não o fez com esse intuito, não são esses os valores e educação que os pais lhe deram -e dão- nem os que passa às quatro filhas.
Enerva-me esta puta desta moda de qualquer coisa ser apontada como um atentado aos direitos femininos. Eu, por exemplo -e segundo o que li no facebook do cantor- vejo duas claras vertentes na mensagem que o pobre cantor quer passar: uma educacional e outra informativa. Mas isto sou eu, que gastei um bocadinho do meu tempo a pensar, ainda era eu a feliz proprietária de todos os meus neurónios, isto é, antes de me obrigarem a ouvir aquilo.
A educacional: No final do vídeo desistem de ir atrás da moça, portanto o vídeo até desincentiva o que as senhoras da carta juram ser assédio e um claro incentivo à violência.
E a informativa: As mulheres, com o seu comportamento e na forma como assumem a emancipação -ou no caso, como não assumem- estão cada vez mais promiscuas e no entanto cada vez se ofendem mais com tudo o que lhes tilinte na alma como violência a atentado aos seus "direitos".
Existe também a básica: não é por verem o clip que os matulões da noite vão começar a perseguir jovens donzelas feitos doidos. Até porque eles precisam é de fugir delas, acreditem em mim. mas esta além de básica, é óbvia.
Esta merda deste país começa a sufocar-me com tanta paneleirice, fartinha de ouvir esta merda desta música e não me sinto minimamente ofendida com a letra, mas quando vou sair à noite com casais amigos, não sou eu a escolher o destino e calha a ser levada para sítios onde este tipo de música puxa pela bufunfa -coisa que faço com mestria ou não tivesse eu sangue africano a correr veias afora- sinto vergonha de ser mulher, as mulheres ofendem-me a essência, tal é a figura e os papéis a que se prestam. Elas próprias se humilham, perseguem os homens, assediam-nos, passo parte das noites boquiaberta com o que vejo e não me reconheço nas mulheres da minha era. Esta postura está certa porque parte de mulheres? Partindo de homens é perseguição e violação e beca beca? Há aqui alguém que está claramente em desvantagem e não, não é o "sexo fraco".
Entretanto a mesma senhora publica uma segunda carta, onde empunha vitoriosa, não só a retirada do vídeo como o merecido pedido de desculpa, num claro exercício de favorecimento ao feminismo de quem milita em facção oposta à liberdade.
Aconselhava a senhora das cartas abertas a dar uma boa vista de olhos a sítios como estes. Ou como outros, qualquer um, a noite anda um nojo.
Desconfio, isto é só uma desconfiança boba, não nos vamos agarrar a ela como se estivéssemos todos a cair, han?, que não fazia nenhuma carta aberta às mulheres.
E já agora aproveitava e dava um pezinho de dança.
Ao som de C4 Pedro. Charlie.
C4 Pedro, foi o feliz destinatário de uma carta aberta de Rita Ferro Rodrigues, através do site Capazes.pt, onde resumidamente acusa o cantor de, com esta música (o artista apagou o clip), incentivar clara e inequivocamente ao assédio sexual, à intimidação e à violência.
Eu, que já ouvi a música uma série de vezes e que de facto a considero de uma violência extrema sobretudo para os meus pobres ouvidos que fazem absolutos sacrifícios em prol deste blog, pergunto-me se não estaremos a entrar numa espiral de exageros, a banalizar o que deveria ser um assunto sério, tratado com a devida solenidade em vez usar qualquer merda para espetar o dedo e PAROU! ISSO É VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, NÃO PODE! essas pobres e eternas indefesas.
Depois deixo-me de perguntas parvas porque estou careca de saber as respostas.
O cantor, além de ter retirado o clip do seu facebook e pelo que me apercebo, da internet, escreveu um pedido de desculpa aos ofendidos, esclarecendo que não o fez com esse intuito, não são esses os valores e educação que os pais lhe deram -e dão- nem os que passa às quatro filhas.
Enerva-me esta puta desta moda de qualquer coisa ser apontada como um atentado aos direitos femininos. Eu, por exemplo -e segundo o que li no facebook do cantor- vejo duas claras vertentes na mensagem que o pobre cantor quer passar: uma educacional e outra informativa. Mas isto sou eu, que gastei um bocadinho do meu tempo a pensar, ainda era eu a feliz proprietária de todos os meus neurónios, isto é, antes de me obrigarem a ouvir aquilo.
A educacional: No final do vídeo desistem de ir atrás da moça, portanto o vídeo até desincentiva o que as senhoras da carta juram ser assédio e um claro incentivo à violência.
E a informativa: As mulheres, com o seu comportamento e na forma como assumem a emancipação -ou no caso, como não assumem- estão cada vez mais promiscuas e no entanto cada vez se ofendem mais com tudo o que lhes tilinte na alma como violência a atentado aos seus "direitos".
Existe também a básica: não é por verem o clip que os matulões da noite vão começar a perseguir jovens donzelas feitos doidos. Até porque eles precisam é de fugir delas, acreditem em mim. mas esta além de básica, é óbvia.
Esta merda deste país começa a sufocar-me com tanta paneleirice, fartinha de ouvir esta merda desta música e não me sinto minimamente ofendida com a letra, mas quando vou sair à noite com casais amigos, não sou eu a escolher o destino e calha a ser levada para sítios onde este tipo de música puxa pela bufunfa -coisa que faço com mestria ou não tivesse eu sangue africano a correr veias afora- sinto vergonha de ser mulher, as mulheres ofendem-me a essência, tal é a figura e os papéis a que se prestam. Elas próprias se humilham, perseguem os homens, assediam-nos, passo parte das noites boquiaberta com o que vejo e não me reconheço nas mulheres da minha era. Esta postura está certa porque parte de mulheres? Partindo de homens é perseguição e violação e beca beca? Há aqui alguém que está claramente em desvantagem e não, não é o "sexo fraco".
Entretanto a mesma senhora publica uma segunda carta, onde empunha vitoriosa, não só a retirada do vídeo como o merecido pedido de desculpa, num claro exercício de favorecimento ao feminismo de quem milita em facção oposta à liberdade.
Aconselhava a senhora das cartas abertas a dar uma boa vista de olhos a sítios como estes. Ou como outros, qualquer um, a noite anda um nojo.
Desconfio, isto é só uma desconfiança boba, não nos vamos agarrar a ela como se estivéssemos todos a cair, han?, que não fazia nenhuma carta aberta às mulheres.
E já agora aproveitava e dava um pezinho de dança.
Ao som de C4 Pedro. Charlie.