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A base é liiiiiiiiiiinda!!!!!

por Filipa, em 19.02.16
"E só naquela... Sem pressão...
Post da base! Post da base! Post da base!"
 
"atão e a base, caralho!?"
 
"Vê lá é se despachas a cena da base, que a minha está a acabar."
 
"Tu vai masé directa à base"
 
"mas a melhor base da tua vida, é algo que me interessa"
 
"também agradecia uma base fantástica"
 
"Vá lá, vá lá, vá lá..."             
 
"Essa merda dessa base? sai ou não sai?"
 
"é preciso organizar uma marcha ao marquês??"
 
"Filipa, então a base?????"
 
 
Façam o que fizerem, nunca se metam entre uma base e uma mulher. 
Há logo uma inexplicável demência que se apodera delas, que as faz saírem de si e parecerem umas loucas saídas do Júlio de Matos que ainda funciona -não vá alguém precisar, fica aqui a informação- ainda enfiadas nos coletes de força, prontinhas a agarrarem numa hipotética última embalagem com os dentes arreganhados numa boca a pingar baba de cólera.
Mulheres, tende calma, olhai a tensão. Por isso é que precisam de bases, os nervos dá-vos cabo das peles.
 
Cá está ela, adoremos a menina, nas palhinhas deitada:
 

 

toofaced.jpg

 

 

Born this way-Too Faced

 
 
Vamos lá, então:
 
Não tem óleo, portanto, bem boa para peles mistas e oleosas. Poros, linhas de expressão, manchas, marcas, tudo para debaixo do tapete que é onde as imperfeições devem estar. Textura super cremosa, no ponto, não é demasiado liquida a ponto de escorrer nem demasiado espessa a ponto de ser difícil de espalhar. 
A Too Faced diz que sim, que inventou uma base indetectável e eu digo que quase que sim. Quase? Sim, quase: deixa a pele tão perfeita, tão uniforme, tão natural que é difícil acreditar que alguém tem a pele assim, tão isto tudo.
Para quem liga a estas coisas e cada vez há quem dê lhe mais importância, deixem-me dizer-vos esta base não tem ftalatos, parabenos, sulfatos e pasmem-se, não tem glúten.
Contem com uma base que ilumina, repõe níveis de hidratação, promove a elasticidade e que garante uma aparência mais jovem, graças ao ácido hialurônico existente na composição.
Tem doseador, ou seja, não há contacto do produto com o ar logo não altera, corre-se o risco de desperdiçar, maneiras que o melhor é não irem com muita sede a pote. Ponham um pouco e reponham à medida que vão precisando.
 
Nas Sephoras por (acho) 35€
 
Aplico-a com a Beauty Blender:
 
 

bb.jpg

 

daqui

 
Esponja milagrosa para aplicação de base -pessoalmente não gosto de a usar para pós.
Escolhi esta foto em particular para vos mostrar como se usa. Não se arrasta a base com ela, coloca-se com pequenos toques, depois de humedecê-la. Há quem afirme que se gasta mais base, eu própria achava o mesmo. Até que decidi que havia de usar uma determinada quantidade de base por aplicação e a realidade é que a beauty blender tem a capacidade de absorver o excesso de base onde existe efectivamente excesso de produto e depositá-lo noutro lado. Se a base por si só já deixa um aspecto natural, o casamento destas duas foi assim a invenção do século, logo a seguir a poder dormir até ao meio-dia.
 
Na Sephora por (acho) 20€
 
E pronto, podem deixar de me chatear a marmita, desvendei o meu segredo mais profundo, daqui a nada perco o encanto.

 
 
 

 

Amanhã vou levar uma vacina e o meu puto também.

O pai leva-o e eu vou sozinha, apesar de ser no mesmo sitio e à mesma hora quero mesmo ver se não nos encontramos. Era humilhação a mais e exemplo a menos o meu filho, um puto todo sorridente mesmo após ser vacinado, cruzar-se com a mãe agarrada a um braço, a limpar o ranho do choro à manga da camisola enquanto se vai amparando às paredes do posto médico e tenta, com as poucas forças que lhe restam, chegar até ao carro e com apenas um braço, o útil, conduzir à vertiginosa velocidade de 13 km/hora porque as lágrimas de dor não a deixam ir a assapar em segurança e o inútil, o vacinado, vai ali ao dependuro a ganhar inchaço e dores lancinantes como quem vai a ser escafiada por canivetes suíços fininhos. Vê-la finalmente chegar a casa, rastejar até à cama e quase a perder os sentidos ainda se consegue deitar na cama onde se desconfia ir passar o resto do dia e talvez do fim-de-semana a recuperar desta tortura medieval toda.

Com a ajuda de fármacos potentes para as dores e sacos de gelo que com este tempo vai mesmo bem.

Não percebo mesmo quem faz da maternidade um bicho de sete cabeças.

 

 

 

 

Aquela mãe que entrou no mar com as duas filhas e as matou, passou, da noite para o dia, de vítima a criminosa e vejo mais gente a lutar pelas putas das trinta e cinco horas de trabalho semanais do que a lutar para que situações como estas não se repitam.

 

 

 

 

C4 Pedro, foi o feliz destinatário de uma carta aberta de Rita Ferro Rodrigues, através do site Capazes.pt, onde resumidamente acusa o cantor de, com esta música (o artista apagou o clip), incentivar clara e inequivocamente ao assédio sexual, à intimidação e à violência.

Eu, que já ouvi a música uma série de vezes e que de facto a considero de uma violência extrema sobretudo para os meus pobres ouvidos que fazem absolutos sacrifícios em prol deste blog, pergunto-me se não estaremos a entrar numa espiral de exageros, a banalizar o que deveria ser um assunto sério, tratado com a devida solenidade em vez usar qualquer merda para espetar o dedo e PAROU! ISSO É VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, NÃO PODE! essas pobres e eternas indefesas.

Depois deixo-me de perguntas parvas porque estou careca de saber as respostas.

 

O cantor, além de ter retirado o clip do seu facebook e pelo que me apercebo, da internet, escreveu um pedido de desculpa aos ofendidos, esclarecendo que não o fez com esse intuito, não são esses os valores e educação que os pais lhe deram -e dão- nem os que passa às quatro filhas.

 

Enerva-me esta puta desta moda de qualquer coisa ser apontada como um atentado aos direitos femininos. Eu, por exemplo -e segundo o que li no facebook do cantor- vejo duas claras vertentes na mensagem que o pobre cantor quer passar: uma educacional e outra informativa. Mas isto sou eu, que gastei um bocadinho do meu tempo a pensar, ainda era eu a feliz proprietária de todos os meus neurónios, isto é, antes de me obrigarem a ouvir aquilo.

A educacional: No final do vídeo desistem de ir atrás da moça, portanto o vídeo até desincentiva o que as senhoras da carta juram ser assédio e um claro incentivo à violência.

E a informativa: As mulheres, com o seu comportamento e na forma como assumem a emancipação -ou no caso, como não assumem- estão cada vez mais promiscuas e no entanto cada vez se ofendem mais com tudo o que lhes tilinte na alma como  violência a atentado aos seus "direitos".

Existe também a básica: não é por verem o clip que os matulões da noite vão começar a perseguir jovens donzelas feitos doidos. Até porque eles precisam é de fugir delas, acreditem em mim. mas esta além de básica, é óbvia.

 

Esta merda deste país começa a sufocar-me com tanta paneleirice, fartinha de ouvir esta merda desta música e não me sinto minimamente ofendida com a letra,  mas quando vou sair à noite com casais amigos, não sou eu a escolher o destino e calha a ser levada para sítios onde este tipo de música puxa pela bufunfa -coisa que faço com mestria ou não tivesse eu sangue africano a correr veias afora- sinto vergonha de ser mulher, as mulheres ofendem-me a essência, tal é a figura e os papéis a que se prestam. Elas próprias se humilham, perseguem os homens, assediam-nos, passo parte das noites boquiaberta com o que vejo e não me reconheço nas mulheres da minha era. Esta postura está certa porque parte de mulheres? Partindo de homens é perseguição e violação e beca beca? Há aqui alguém que está claramente em desvantagem e não, não é o "sexo fraco".

 

Entretanto a mesma senhora publica uma segunda carta, onde empunha vitoriosa, não só a retirada do vídeo como o merecido pedido de desculpa, num claro exercício de favorecimento ao feminismo de quem milita em facção oposta à liberdade.

 

Aconselhava a senhora das cartas abertas a dar uma boa vista de olhos a sítios como estes. Ou como outros, qualquer um, a noite anda um nojo.

Desconfio, isto é só uma desconfiança boba, não nos vamos agarrar a ela como se estivéssemos todos a cair, han?, que não fazia nenhuma carta aberta às mulheres.

E já agora aproveitava e dava um pezinho de dança.

Ao som de C4 Pedro. Charlie.

 

 

 

 

 

C4 Pedro, foi o feliz destinatário de uma carta aberta de Rita Ferro Rodrigues, através do site Capazes.pt, onde resumidamente acusa o cantor de, com esta música (o artista apagou o clip), incentivar clara e inequivocamente ao assédio sexual, à intimidação e à violência.

Eu, que já ouvi a música uma série de vezes e que de facto a considero de uma violência extrema sobretudo para os meus pobres ouvidos que fazem absolutos sacrifícios em prol deste blog, pergunto-me se não estaremos a entrar numa espiral de exageros, a banalizar o que deveria ser um assunto sério, tratado com a devida solenidade em vez usar qualquer merda para espetar o dedo e PAROU! ISSO É VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, NÃO PODE! essas pobres e eternas indefesas.

Depois deixo-me de perguntas parvas porque estou careca de saber as respostas.

 

O cantor, além de ter retirado o clip do seu facebook e pelo que me apercebo, da internet, escreveu um pedido de desculpa aos ofendidos, esclarecendo que não o fez com esse intuito, não são esses os valores e educação que os pais lhe deram -e dão- nem os que passa às quatro filhas.

 

Enerva-me esta puta desta moda de qualquer coisa ser apontada como um atentado aos direitos femininos. Eu, por exemplo -e segundo o que li no facebook do cantor- vejo duas claras vertentes na mensagem que o pobre cantor quer passar: uma educacional e outra informativa. Mas isto sou eu, que gastei um bocadinho do meu tempo a pensar, ainda era eu a feliz proprietária de todos os meus neurónios, isto é, antes de me obrigarem a ouvir aquilo.

A educacional: No final do vídeo desistem de ir atrás da moça, portanto o vídeo até desincentiva o que as senhoras da carta juram ser assédio e um claro incentivo à violência.

E a informativa: As mulheres, com o seu comportamento e na forma como assumem a emancipação -ou no caso, como não assumem- estão cada vez mais promiscuas e no entanto cada vez se ofendem mais com tudo o que lhes tilinte na alma como  violência a atentado aos seus "direitos".

Existe também a básica: não é por verem o clip que os matulões da noite vão começar a perseguir jovens donzelas feitos doidos. Até porque eles precisam é de fugir delas, acreditem em mim. mas esta além de básica, é óbvia.

 

Esta merda deste país começa a sufocar-me com tanta paneleirice, fartinha de ouvir esta merda desta música e não me sinto minimamente ofendida com a letra,  mas quando vou sair à noite com casais amigos, não sou eu a escolher o destino e calha a ser levada para sítios onde este tipo de música puxa pela bufunfa -coisa que faço com mestria ou não tivesse eu sangue africano a correr veias afora- sinto vergonha de ser mulher, as mulheres ofendem-me a essência, tal é a figura e os papéis a que se prestam. Elas próprias se humilham, perseguem os homens, assediam-nos, passo parte das noites boquiaberta com o que vejo e não me reconheço nas mulheres da minha era. Esta postura está certa porque parte de mulheres? Partindo de homens é perseguição e violação e beca beca? Há aqui alguém que está claramente em desvantagem e não, não é o "sexo fraco".

 

Entretanto a mesma senhora publica uma segunda carta, onde empunha vitoriosa, não só a retirada do vídeo como o merecido pedido de desculpa, num claro exercício de favorecimento ao feminismo de quem milita em facção oposta à liberdade.

 

Aconselhava a senhora das cartas abertas a dar uma boa vista de olhos a sítios como estes. Ou como outros, qualquer um, a noite anda um nojo.

Desconfio, isto é só uma desconfiança boba, não nos vamos agarrar a ela como se estivéssemos todos a cair, han?, que não fazia nenhuma carta aberta às mulheres.

E já agora aproveitava e dava um pezinho de dança.

Ao som de C4 Pedro. Charlie.

 

 






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