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"Amizades al dente

 

É normal as pessoas morrerem-me, não percebo muito bem as caras que vejo quando o digo, sinceramente. E morrem-me pelas mais diversas razões sendo que a mais premente é o factor "apetece-me". As pessoas que me morrem são as que me chegam com prazo de validade, pessoas com as quais eu já sei que vou ter história breve porque pouco ou nada têm para me acrescentar, pelo contrário. E não, não se aprende sempre algo com quem connosco se cruza. Merecem-me poucas considerações além da certeza de que podia muito bem ter gasto o tempo que perdi, a aprender a ser uma melhor dona de casa que assim não fazia do homem o meu criado. Quando as pessoas me morrem não lhes sinto a falta, não lembro momentos bons, não recordo cafés, jantares, saídas, nada. Todo o luto é feito de alívio, saltinhos e sossego. Aconteceu ja ter perguntado a mim mesma algumas vezes porque deixo chegar este tipo de relações ao ponto de lhes fazer luto, ao que respondo, com um sorriso tranquilo na minha cara de bolacha, sou uma altruísta, eu. Tudo por amor ao próximo. Contudo, o meu amor é defeituoso: posso amar muito, mas gasto tudo muito rápido. Não sei deixar um bocadinho para amanhã, não sei amar incondicionalmente, não sei levar no focinho e dar a outra bochecha, não sei aceitar sem compreender. Não sei dar o braço a torcer quando entendo que não é o meu que deve torcer. Não sei voltar quando me deixaram ir. Não sei ser boa quando me querem má. Há pessoas que me morrem e escolhi o meu blog para me ver livre das suas cinzas porque são pessoas que continuam a saber de mim desta maneira, tão pequenina e traquina. Cobardemente, invadem-me a pseudo privacidade que aqui tenho, para me lerem a alma, para saberem de mim, quando na vida real, na que interessa, fingem que não querem. E é quando me morrem mais um bocadinho, quando eu pensava que tal já não fosse possível. Poderão então continuar a ser uns cagalhões que para aí andam que eu cá continuarei a contar das minhas cenas à minha maneira para alegrar os dias aos penicos. E Deus sabe a capacidade que me deu de falar, falar, falar e não dizer nada de concreto.

As pessoas morrem-me, não sei se já vos tinha dito, paciência."

Paz às suas almas.

 

 

08/06/2013 

 

Olhó concurso!

por Filipa, em 28.09.16

Movida pelos últimos acontecimentos, bem como o facto de ter tomado conhecimento que existem cremes que mexem com mais sistemas nervosos do que o PIB, venho desta forma e por este meio informar o meu auditório, bem como os alheios que não me desamparam o estaminé que já se sabe que é coisa que abunda, que vou dar início ao concurso: 

 

"Cremes de mil euros, nunca tu os hás-de cheirê-los"

 

Isto vai ser tudo muito simples como aliás é meu apanágio: como o próprio nome do contest sugere, a temática deverá andar em torno dos cremes, esse grande tabu. Peço, portanto, que se esmerem em fotos absolutamente deslumbrantes onde posam, romanticamente, com os vossos potes de creme com que diariamente se besuntam. Podem ser do vós todas, disfarçadas, escondidas, de uma bochecha, de uma nalga, uma mamoca, um nariz, enfim escolham, soltem a imaginação, o céu é nosso.

Por menos de dez participações não me mexo, maneiras que são vocês que decidem se o concurso desabrocha ou não.

Dia 06 de Outubro trago notícias, têm até dia 04 de Outubro para se enviarem, com o vosso próprio boião, para o email do costume filipinhabras@gmail.com e só se identificam se quiserem. Se acharem necessário inventem um nome fofinho que vos identifique, como por exemplo Deusa do Lifting, Rainha da Manteiga Nutritiva ou ainda, porque não?, Princesa da Vaselina.

Zimbora rir uma beca.

 

Acreditem em mim que nunca vos enganei

por Filipa, em 27.09.16

 

o melhor dos blogues passa-se nos emails.

 

Daquilo dos blogues do ano

por Filipa, em 26.09.16

Eu já votei (uma vez que não tenho vida para mais) e fi-lo no blog Dias de Uma Princesa. O vídeo do parto -lindo de morrer- teve o seu peso, espero mesmo que ganhe, acho que nunca chorei por causa de um blog mas na realidade considero que bom, bom, era existir um prémio para todas as bloggers que fazem disto profissão. Imagino a paciência de merda que têm de ter para aturar as barbaridades que as ressabiadas dizem sobre elas e sobre as suas próprias decisões, as vezes que as pobres têm de morder a língua por não poderem responder à letra às que queriam mesmo muito ganhar alguma coisa com a merda que escrevem mas que, ups!, imagino os murros que têm que dar nas portas e paredes do mundo por forma a libertarem a frustação de não poderem partir os dentes às Diáconas da bloga. Não me chegariam as de minha casa, tinha de comprar outra só para me acalmar. A coragem que demonstram ter ao exporem-se a críticas de gente feia e obesa no que à falta de noção diz respeito, as vontades reprimidas de lançarem ao rio, bem fechadinhas nos meus ricos sacos pretos, as ressabiadas que nos massacram dia após dia, mês após mês, ANOS nesta merda desta insistência vazia de objectivo, se o tempo que esta gente -a crítica, a que define o que é bonito e feio, a que faz contas ao que as bloggers ganham- dedica a dissecar este tema, o empenho que imprimem em cada post que escrevem onde mencionam com os seus próprios motivos, o que é certo e o que é errado, fosse dedicado à prazerosa arte de bem foder, iriam ver como deixavam de ser tão azedas e como a vida dos outros deixava de fazer confusão.

Venha mas é de lá um prémio para as bloggers que levam com esta merda toda de sorriso nos lábios, enquanto são pagas para fazer algo que quem as aponta pagava para fazer.

 

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