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Fui feliz mais vezes do que estava à espera. Confirmei que escolhi o melhor pai do mundo para os meus filhos. E para o que aí vem. Tive certezas de que caminhos houve, que foram escolhidos e indicados pelo meu pai. Foram os melhores que percorri este ano. Apanhei um susto e agarrei-me com tudo o que tinha, à fé que não sabia ter. O meu trabalho continua a realizar-me, ainda que me tome cada vez mais tempo. Foi o ano que mais me ri com o meu blog e que mais cumpriu o seu propósito. Confirmei as minhas suspeitas de que a maior parte dos bloggers que sigo são psychos. Caminhei mais do que planeei e dormi menos do que precisava. Aprendi que a lealdade está overrated. Que na amizade há hierarquias. Confirmei que os meus filhos são, cada vez mais, a cara do pai e em mesma proporção o feitio da mãe. Fui muitas vezes surpreendida e sempre pela positiva o que quer dizer que este ano ninguém teve a capacidade de me desiludir. Continuo com a adivinhatória postura de não me dar a conhecer a qualquer um. As dores de cabeça que poupo com isso e os sorrisos maganos que se me desenham no rosto, não tem preço. Trouxe as amizades, as que interessam, sempre à mão e as outras onde devem estar, para mais tarde recordar. Transformei mágoa em risota. Percebi que os homens têm uma auto-estima inenarrável atrás de um monitor. E as mulheres também. Revalidei -como se fosse preciso...- que as mulheres são umas putas. Firmei o que me une à única pessoa que trouxe do virtual e que nunca vou deixar.
2016 foi bom para mim.
Um testemunho classe superior A:
Antes do pessoal, aqui fica o do blog, sei que querem imenso saber destas merdas, cá vai disto:
O post mais lido do ano foi o dos nossos grandes amigos, os ciclistas, aqueles que nunca desiludem, verdadeiros bálsamos para as nossas almas sobretudo quando estamos com alguma pressa e calha a encontrá-los nas estradas mais apertadinhas, seres sempre simpáticos e facilitadores de trânsito, um gosto. Adoro-os, nunca me esqueço deles. 30 795 foram as vezes que este singelo post foi lido. É obra.
Tentei com muito afinco escolher um post para o encaixar aqui na categoria do post que mais gostei de escrever, mas não fui capaz. Com a entrada da Carla, a empregada doméstica, foram tantos e tão divertidos que teria de os escolher a todos para ser justa. Tenho, no entanto, um carinho especial pelo primeiro post do ano. Coisas!
Orgulho-me, efectivamente, de ter escrito esta carta, em forma de post, dirigida aos conas e às conas da blogoesfera. Cada vez mais me cago para os leitores que aqui caem de paraquedas e aos que acham que podem alguma coisa. Isto é meu e para mim. Se tiver mil comentários, boa, se tiver um, porreiro, pá.
Prometi a mim mesma deixar de escrever coisas tristes. Ainda assim este foi o post onde escorreguei. O post do meu aniversário que é sempre o dia do verdadeiro balanço e de grandes resoluções. Foi onde resvalei e por isso o que mais me custou escrever.
O post que queria repetir, seria nada mais nada menos este em que esfrego no focinho de alguém que a qualquer altura do mês -posso estar a fazê-lo neste exacto momento, quem sabe?-, tenho disponibilidade financeira para comprar cremes de mil euros. E quem diz cremes, diz outra coisa qualquer, deixem a imaginação voar.
O post que mais favoritos teve foi o que falei do novo header que a querida Gaffe me ofereceu, a maldade das pessoas não deixa de me surpreender.
E, por fim, o mais comentado de todos, foi sobre os desequilíbrios hormonais das gordas.
Foi um blogoano giro, este.
em verdade vos digo, esta blogoesfera anda um fastio do caralho.