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foi tarefa mais difícil do que a escolha do menu e muito mais do que a compra dos presentes.

Fiquem vocês sabendo que em hora e meia do dia vinte e quatro, despachei todas os presentes e somos (sim, que eu também sou filha de Deus) para cima de vinte. Infelizmente não tive oportunidade de dormir a manhã toda conforme tinha planeado porque o meu marido, esse apressadinho, queria porque queria ir logo cedo, não fosse o cabrão do mundo acabar e não ter tempo para comprar tudo.

 

Homens!

 

Se havia necessidade de me arrancar da cama às onze da manhã se os shoppings só fechavam às cinco (até acho que fechavam mais tarde, mas pronto).

 

Bom. 

A escolha do filme não foi fácil. Gostamos sempre de passar a noite de natal no sofá, de roda dos últimos doces e de chá quentinho, de lareira acesa, com os putos ali quietinhos e limpinhos e bem comportados como filhos de uma blogger que são. Como estava a dizer, não foi pêra doce. Parecendo que não tínhamos em cima da mesa uma série de pontos que tinham que convergir para um único e exclusivo ponto: o de concordância e eu sou difícil de convencer, ó se sou.

i) Não podia ser um filme de terror, infelizmente para mim que acho que um filme de terror cai sempre bem, independentemente da altura do ano. Os miúdos iam ver e o homem achou que não era porreiro assistirem.

ii) Tinha que ter música ou então só se iria conseguir ver os cinco primeiros minutos. Não entendo onde estes putos foram buscar este gosto pela música, mas é a única maneira de os meter em sentido.

iii) Tinha que resvalar para a comédia. Esta é uma altura do ano um bocadinho sensível para mim por motivos que me fazem andar de nervos em franja. Portanto rir seria mesmo a melhor solução.

iv) Cá nada de desenhos animados nem de filmes para putos. Já me chegam os 364 dias em que tenho que levar com eles, ao menos um dia por ano que se veja alguma coisa em família que agrade a todos. E verdade seja dita, os putos não percebem merda nenhuma. Ouvem a música, ai e tal que cores tão giras, não tive foi tempo para descobrir um filme de terror com poucos gritos. A seu tempo.

v)"sozinhos em casa", "musica no coração", "o senhor dos anéis", "frozen", "feiticeiro de oz", epá, poupem-me, bem basta o castigo de ver as rabanadas a alaparem nas nalgas de uma pessoa, não contem comigo para merdas destas, todos os anos esta falta de originalidade e se não tivesse sido a entrevista do Jorge Jesus ontem à noite, a tv nestes dias natalícios tinha sido uma morte lenta de tédio sem piada absolutamente nenhuma.

 

Calhou ver o trailler de um filme no videoclube da meo e achei que tinha que ser aquele e foi aquele.

O filme é de comédia, tem música, não é filme para crianças, é uma sequela, não faço ideia do que aconteceu no primeiro e nem sequer o encontro, mas porra, o que chorei com o filme, não tendes noção, peguem lá a parte final, a pior, e digam-me que o meu gajo não tem razão para me andar a gozar desde então.

 

 

 

 

Snif.

(chorei mais um bocadinho quando encontrei o vídeo)

(e mais outro bocadinho quando revi o post)

 


1 comentário

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De Ana a 28.12.2015 às 17:58

O desblogue d'elite morreu? ninguem escreve nele... Visito o blog todos os dias com esperanças de um novo post e nada :(

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