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Ainda o Cláudio Ramos

por Filipa, em 10.12.15

 

Não percebo porque ninguém dá os parabéns nem palmadinhas nas costas, aos heterossexuais que confessam ser heterossexuais.

 


19 comentários

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De Filipa a 10.12.2015 às 23:21

Me, uma coisa é falarmos do nosso parceiro outra coisa é afirmarmos a nossa sexualidade, vamos lá a separar as águas. E eu, por muito que pense, não percebo em que situação é que é necessário fazê-lo.
Se o que está em causa é a igualdade, eu como heterossexual não o faço. Em altura alguma preciso de me afirmar como tal simplesmente porque não me faz sentido.
Daí ter pedido desenvolvimentos.
Se tu consegues imaginar cenários, por favor, explica-me quais que estou mesmo às escuras.
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De me a 10.12.2015 às 23:46

Sim Filipa, são coisas diferentes. Mas repara, se te chamas Filipa e o teu parceiro se chama Ana, ao falares nele estás a "expor" a tua sexualidade, certo?
Imagina no trabalho, por exemplo, para efeitos de benefício de seguro de saúde, tens de identificar a pessoa...logo acabas por dar a conhecer a tua tendência sexual. Atenção, não sei se era a este tipo de situações que ela se referia. Apenas me lembrei destes casos e assumi que se estivesse a considerar como assumir/afirmar.
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De Filipa a 10.12.2015 às 23:54

E então?
Sendo heterossexual a coisa funciona exactamente da mesma forma. Os dados são confidenciais, não vejo aí nada de transcendente.
Não é mesmo má vontade, não pensem. Simplesmente não consigo alcançar.
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De me a 11.12.2015 às 01:04

Oh mulher tu não me batas.
A moça disse que havia situações em q tinha necessidade de se assumir (para indicar que sofre descriminação). Tu disseste q n vias em q contexto isso pudesse acontecer.
Ora bem (e posso ser eu q estou a assumir mal) mas, e precisamente pq defendo a naturalidade da situação, imagina q tens um evento de natal extensível à familia (sim, há empresas onde isso acontece). Naturalmente, ela ira acompanhada de outra mulher, logo, "assumia-se" aos olhos de terceiros. Não sei seriam situações nesta linha ou não. Mas lá está, assumindo um comportamento "normal" tal como um heterossexual, acho normal q uma lésbica ou um homossexual fale do seu companheiro no trabalho, com alguns colegas. Já n acho normal q haja descriminação em relação a isso, mas infelizmente tb n estranho q haja.
Creio q era a isso (descriminação) q ela se referia.
Divergimos no entanto na opinião de q falar nisso, claudio ramos style (media style), ajude a diminuir essa discriminação. Eu n acho q ajude, pelo contrário.
Mas compreendo a tua dúvida (a palavra "preciso" é dúbia, de facto. Posso ter sido eu a fazer a leitura errada.
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De Filipa a 11.12.2015 às 10:45

Justamente porque o "preciso" pressupõe necessidade.
O casamento não é legal? Então, quando os homossexuais começarem a encarar a coisa com naturalidade, talvez o mundo também comece.
Eu tenho uma colega casada com uma mulher e, além das risadas que a coisa provoca muito por causa dos disparates que digo, ninguém estranha, ninguém questiona e tenho a certeza de que ela não sente que precisa de se assumir. É natural.
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De me a 11.12.2015 às 10:50

Sim mulher! Estamos mais do q de acordo nesse ponto. Eu não partilho é da opinião da troll. Concordo com a tua, como disse inicialmente. Acho q temos de olhar para essas situações de forma natural, até pq o são!
E enquanto se continuar a dar destaque a noticiazitas destas acho q nunca vamos acabar com o estigma.
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De Filipa a 11.12.2015 às 10:56

Então porque havia de te bater?
Raio das mulheres em tpm, pá! :)))
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De Ana a 11.12.2015 às 00:08

Mas falar do parceiro pode deixar explícita a orientação sexual. Se um homem falar no seu marido ou no seu companheiro, a sua orientação sexual fica afirmada, ou pelo menos fica presumida. E será aí, na rotina diária de cada um, que a discriminação é sentida e sofrida, porque está protegida pelo anonimato. Sinto sempre as manifestações públicas de solidariedade como uma tentativa de descolamento do preconceito.

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