Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]






Cá estão os fofinhos que cá chegaram felizmente com vida.

Sisley é a marca do meu coração porém e como a minha carteira não tem sentimentos, nem sempre podemos ser felizes, maneiras que deixo o nosso (meu e dos meus produtos da marca) Nirvana para quando o rei faz anos.
Ou então até o meu gajo achar que já nada me anima, que ando mais intragável que um nabo podre, que ninguém me pode dizer nada sem que eu esteja devidamente ençaimada, tungas!, aplica-me este tipo de golpe baixo que uma gaja até fica ko. 
Felizmente para ele que não sou das que se aproveitam. Ele sabe o que tenho, sabe o que preciso e quando vê que começa a ter espaço de sobra para as suas coisas na prateleira da casa-de-banho, destinada aos nossos essenciais diários, das duas, uma: ou escondi-os porque desconfio que ele os anda a usar, ou porque já eram.
Ora, eu sou pessoa que uso qualquer merda na fronha. Felizmente a genética, no que à pele conserne, foi uma fofinha para mim, maneiras que por ora nenhum sinal do tempo se reflecte na cútis. Já na alma a coisa pia baixinho, mas até aí ele é gajo para dar um jeitinho. Então, a soma é fácil de ser feita: acabam-se-me os produtos de beleza, e o que houver é o que uso. Se puder largar guita pois que compro o que prefiro, se não puder, é na boa, compro o que der. O resultado não é bem o mesmo, sobretudo na minha cabeça, mas dá para o gasto. 
Não poucas vezes peço-lhe para me fazer alguns recados que nem sempre correm da melhor maneira. Já aconteceu ter de ir ao supermercado trocar fraldas, já aconteceu de ir trocar roupa que comprou ao puto, enfim, há para ali muita confusão naquela cabecinha derivado, sobretudo, do facto de me querer agradar. 
Esta semana tinha-se-me acabado o creme de noite e calhou logo numa das semanas mais difíceis dos últimos tempos. Muita reclamação escrita, muita denúncia, muita esquadra de polícia, enfim, chegava a casa numa fúria e só queria saaaaaangue. Perguntou-me se precisava de alguma coisa, pois vi-me impossibilitada de me deslocar até ao éden da beleza e ele iria passar por lá. Escrevi-lhe num papelinho o que queria e cumpriu tudo à risca. Lá veio o creme acompanhado dos seus amiguinhos, até porque se viesse só, pobrezinho, com esta chuva e frio, não ia chegar em todo o seu esplendor. 
O meu gajo faz portanto muita gaja feliz. A mim, a mais recente proprietária destes babes e às gajas da perfumaria que até devem bater palminhas quando o vêem a entrar.
É que, parecendo que não, estão aqui para cima de quatrocentos euros.
Comprados.
Os resultados ficam para mim, se não se importam que a Sisley aqui só patrocina o meu bem estar porque a pago.
Entretanto decidi que devia elevar a fasquia e para a próxima no papelinho vou mandar vir maquilhagem.
Aí é que vou ver se este gajo serve ou nao para recados mais complexos ou se tudo tem sido uma questão de golpes de sorte.

23 comentários

Sem imagem de perfil

De Filipa a 26.04.2014 às 21:20

Não. Isso é uma palavra cuja parente possuo. Tipo "desimportante", "desamerdalhar", "destravalhar" etc. Gosto de inventar palavras.
Dou-te mais uma moeda, vá.

Comentar post






Header gentil e adoravelmente cedido pela

Gaffe