De isa a 26.05.2017 às 10:01
"Essa alteração não se faria pela força, mas dentro do próprio processo democrático."
Portanto, democraticamente, o elemento pila branca ficaria proibido de votar durante umas décadas, o que faria com que as mulheres vissem os seus horizontes e direitos mais assegurados. Mas atenção que não seria uma coisa feita pela força, hã?! A malta chegava ali, à praça do Mundo, e dizia aos pilas brancas que iam ter 20 anos de bola, seguidinhos,como compensação, e eles que não chorassem e etc.
As outras pilas de outras cores- mesmo que pensem como as brancas - é que não é preciso, porque naturalmente não têm o mesmo peso em termos de decisões de voto. (As pilas amarelas que estejam caladas é masé, que agora está uma Capaz a falar! Shiu!). Claro que a isto não se chamaria opressão, uma vez que estaria dentro do "próprio processo democrático". Seria era um processo democrático, vá, reciclado, digamos assim, a favor do elemento feminino, derivado de milénios de achincalhamento, o que subentende, atesta e garante, quando não mais, pelo menos a legitimidade do "olho por olho".
- "Ai tu és um sacaninha que ganha mais que eu, e pensas que lá porque tens pila, podes?? Pró ano já te lixas, seu pila-pálida, qué práprenderes e sentires na pele o que andamos nós aqui a penar há séculos! Não votas! Cabum! Toma! Cala-te! Agora eu é que vou ser a Chefe de Economato, a Priscila passa a Gerente dos Arquivos, e a Srª D. Mª do Rosário é que vai tomar as rédeas da empresa! Hã?! Olarilólé!".
Gosto muito.
Parece que já os estou a ver em greves de pilas brancas a queimarem as suas MontBlanc que usavam pra assinar documentos muito importantes, e as autoridades a tentar conter aquilo, "então meninos, então... isto é democracia, caraio, apaguem lá o fogo e párem de nos atirar com os Rolexes, sff, canão ainda vai tudo preso!Ai, ai, ai! Ó sub-chefe pila-mulata, faça lá o favor de levar aquele ali prá esquadra."