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Por exemplo, aquela linha fininha que separa do que pode e do que não pode. É que eu ainda ando a aprender, não sei se me estão a acompanhar.
Por exemplo, eu já percebi que não se pode gozar com pessoas doentes. Não importa do quê. As pessoas doentes, por algum motivo que me ultrapassa, podem escrever sobre tudo e mais um par de tomates, não importa o quê. Estão libertas de qualquer noção de ridículo, podem escrever à vontadinha e a nós, pessoas do bem e compreensivas, cabe-nos compreender, aceitar e ir às nossas vidinhas, mesmo que fiquemos com a sensação que as coisas estão assim um bocadinho em desequilíbrio, sobretudo para o lado das pessoas sãs.
Isto eu já percebi.
O que eu ainda não percebi e é aqui que eu preciso da vossa ajuda, é o seguinte:
Como é que há gajas que nos seus blogues arrasam com os grupos de bloggers frustradas e maldosas, autênticas bullys (que ainda não sabiam do protocolo acima referido) em posts absolutamente, como direi isto sem ofender susceptibilidades...?, chatos como a merda, e de seguida, publicam posts a gozar com quem é intelectualmente inferior, i.e, praticamente analfabetos, tendo em conta a inferioridade intelectual com que a blogger em causa nos brinda tooooooodo o cabrão do santo dia. E quando eu digo todo o dia, é mesmo todo, acreditem.
Todo.
É que estas tendências altruístas e filantropas, são as mesmas que queimam as bruxas, invejosas, com falta de amor em casa, imbecis e raivosas, em praça pública, e isso deixa-me assim um bocadinho confusa e eu confusa sou pior do que o deus me livre, não têm noção.
Por acaso aquela mulherzinha, quando se riu imeeeeenso com o desconhecimento que uma criatura mostrou ter da língua portuguesa ao escrever acerca de um desamor, se lembrou que ela podia muito bem estar em depressão? Será que não viu que a pobre alma estava, claramente em sofrimento amoroso e toda a gente sabe que o amor dói, porra, se dói, arrisco a dizer que dói mais do que parir, só alguém sem alma é que não tem compaixão por alguém com o coração em sangue. Depois, bom, depois o céu, que é como quem diz, a nossa bondade não tem limites: a pessoa pode ter escrito aquele desabafo a meio de um ataque de choro, a meio de um surto mais agressivo, a meio de tudo ao mesmo tempo, pode ter apanhado um pifo e ter ido desabafar para o facebook, ou pode, simplesmente não ter tido possibilidades de ter estudado. Calhando, teve de começar a vergar a mola desde cedo e, vai daí expressa-se como sabe. Um analfabeto também sente. E tem o direito de expressar o que sente. Como sabe. Ora que caralho.
Esta "moral" selectiva baralha-me os loiros neurónios, caramba. Se por um lado a expressão livre de sentimentos de uns é defendida com unhas e dentes, por outro, arrasta pela lama do embaraço a de outros e isso confunde as bullys e as bullys andam drenadas com estas questões:
afinal isto de se gozar com determinado assunto é tudo uma questão de se ser hipocritamente tendenciosa, não é? percebi tudo bem desta vez, não percebi?
Post com dedinho de uma boa amiga. Obrigada, pá.
expliquem-se.
O que é que vocês, pessoas da alimentação saudável, fazem com o molhinho que fica da salada, se não podeis comer pão?