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i) Mando um email para os senhores do sapo com fim à obtenção de um esclarecimento.
ii) Os senhores do sapo respondem-me.
iii) Eu reforço a ideia com um link de um post meu, que neste caso serviria apenas como exemplo.
Atentem à imagem dele.
Demorei um mês a ver as quatro temporadas disponíveis da série Prison Break. Parecendo que não, ainda são setenta e sete episódios, de mais ou menos cinquenta minutos cada, imagine-se o tempo e atenção que dispensei àquela maltinha toda.
Estava a ser A série e escusado será dizer que o meu carinho ia direitinho para o pior de todos, o T-Bag, que para além de me arrancar gargalhadas mesmo em situações limite, é isto tudo de sexyness
Apesar de na quarta temporada, achar que a série se estava a arrastar mais do que um caracol ranhoso e de saber mais ou menos o final -o meu gajo já tinha visto e não se conseguia conter nos spoilers- vi-a todinha e praticamente num rasgo.
Sou mesmo assim; gosto que a série tenha todas as temporadas disponíveis e ver tudo de rajada. Aborrece-me ter de estar à espera que um novo episódio seja lançado, tenho de ir rever o último para reavivar a memória, depois chateio-me porque já o vi e depois adormeço, na semana seguinte o mesmo, todo um drama com o qual não ainda consigo lidar.
Conforme escrevi aqui, há uma série de coisas que precisam de estar bem vincadas e a que aqui me trouxe hoje é o ponto terceiro: "tudo tem de me fazer sentido. Se há ali uma frase que me fica a bater, volto atrás os episódios que forem precisos até tirar dúvidas. Se as minhas suspeitas se confirmarem e se me sentir enganada, já não vejo mais nada. Se bobear, até fico ofendida. Não me enganem."
Ora, ver séries é como ler blogues -inclusive os blogocagalhões, que uma gaja está sempre na esperança de que um raio de noção caia no aglomerado daqueles não-neurónios todos e um dia, talvez enquanto o pessoal ainda cá andar todo e de preferência lúcido, aventem com uma merda qualquer que nos arranque do estado de letargia em que ficamos depois de fecharmos a página- não há nada que me escape. Pode parecer que ando aqui a apanhar bonés, muito entusiasmada com o que é mostrado, que a minha atenção ao detalhe está ao nível do miserável, que mamo toda a bucha, mas não. Sucede que é tudo escrutinadinho até ao mínimo pormenor, nem que tenha de voltar atrás as vezes que forem precisas, ver, rever e rerever até à exaustão, descubro sempre aquela merda que me ficou atrás da orelha.
No primeiro episódio da temporada um, eis a data de nascimento do protagonista da série:
Mais para a frente, já na temporada quatro:
Como se não bastasse o nascimento, a morte do artista também me chega envolta em contradições.
No último episódio da quarta série:
(além do ano, aqui também fizeram merda com o dia)
Aqui no primeiro episódio da quinta temporada:
E pronto.
Ainda não sei se me apetece ver a quinta temporada cujos quatro primeiros episódios já ali estão, o que eu sei é que é muito mais simples perceber o que fazer com as incongruências que se apanham nos blogues, inclusive nos cagalhon-blogues, do que com as que descobrimos nas coisas que nos são caras.