Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



 

A Grande Obra da Home Survivor chegou para nos lembrar que amanhã é o último dia para que outras Obras dêm à costa.

 

Olhem-me bem esta categoria:

 

 

 

"No outono as folhas ficam velhas

Ficamos em casa a contar as telhas

Sofá, manta e sono rimam com outono

Enfardamos biscoitos até às orelhas

Quando damos conta já vamos no nono

Continuamos depois no inverno

Atafulhas o bandulho que é um inferno

Engordas dez quilos

Culpas o governo

Já estamos quase na primavera

Reparas na bunda, parece uma esfera

Tens celulite como uma cratera

Mandas três berros prá estratosfera

Quando chega o verão

Bebes aguinha e sumos detox

Adoças os bolos com sucralox

Compras um bikini pra mostrar o pernão

Supões que te serve

Mas não"

 

 

 

 

Tenho mesmo as melhores leitoras do mundo e ai de quem diga o contrário!

 

 

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

 

cenas :

Até a Uva participa, meus amigos, se fosse a vós, agarrava na viola, metia-a no saco e ia à ameijoa.

 

 

A Grande Obra da Uva, que escreve que se desunha. Pronto, lá estou eu a rimar, isto é mania de artista, por favor relevem.
Ora vamos lá ao que interessa:

 

 

"O Simões

(ode ao verão alentejano)

 

Quando eu tinha 20 anos

E uma vida para viver

Conheci o amigo Simões

Lá prós lado de Belver

 

Lembro-me sem imperfeições

De estar um calor de ananases

E das perninhas do Simões

Dentro dos calções lilases

 

Com a canícula que ali estava

Resolvi pôr-me à vontade

Primeiro despi as cuecas

E senti a liberdade

 

Mas as praias do Alentejo

Não se dão a estas torpezas

Deixei ficar o avental

Para esconder as miudezas

 

Mas a liberdade era tanta

Que quase deixava escapar

Uma mama para cada lado

E a xaroca a formigar

 

Não foi preciso gritar

Para me sentir observada

Ouvi o Simões a ganir

À beirinha da estrada

 

Pensei logo num canito

Mas era um rapagão de costas suadas

Tinha a peitaça toda à mostra

Mas as partes estavam tapadas

 

Olha que grande maldade

Não lhe ver o material

Tirava logo as dúvidas

Despia o avental

 

Assim que ele me viu

Com as mamas quase de fora

Meteu-se dentro do rio

Para arrefecer as amoras

 

Não passaram 5 minutos

Apareceu a minha amiga

Mas o que é que estás aí fazendo

Tás queimando a barriga?

 

Não, querida amiga

Não vês que estou micar

Não quero queimar a barriga

Quero o passaroco a poisar

 

Mas qual passaroco, qual quê

No Alentejo só há chaparros

Apanhaste sol a mais 

Ou fumaste daqueles cigarros

 

Quais chaparros qual carapuça

Não vês aqueles calções

São do meu amigo novo

O António Luis Simões

 

Mas conta-me lá oh amiga

Vejo ali tanto rapaz

Não me queiras confundir

Que sou pouco perspicaz

 

Ó minha amiga do peito

Não vez ali o Simões?

Onde, onde?

Com a peitaça toda à mostra, e a água pelos colhões

... calções."

 

Ah, Bocage!

 

Notem que as inscrições terminam dia 10/03. Se quiserem participar allez, allez que se faz tardez.

 

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

 

cenas :

 

Abram alas à Genny

que ela chegou com a sua Grande Obra

aqui

e ´sse assim:

 

 

 

"Primavera, primavera
Sua prima ingrata
A Filipa, grande fera
Tão bem de ti trata

Concurso sobre estações 
Todos querem concorrer
Sardinhas, torresmos e calções
Anda cá Verão, queremos conviver

Mas depressa chega o Outono
Cheio de cor e nostalgia
Anda tudo com cara de mono
Um licor já se bebia

Ai Inverno, Inverno, Inverno
Poucos gostam de ti
Mas a Filipa dá um prémio
A quem souber brincar aqui"

 

 

Isto está bonito está...

 

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

 

 

cenas :

 

O nosso PID -mais meu do que vosso, deixem-me que vos relembre, só naquela- apesar de ainda não saber, também concorreu a esta magnifica iniciativa com uma não menos magnifica Obra.
Não querendo influenciar ninguém, do melhor que aqui apareceu. Se se acham capazes de melhor, aviem-se que só têm seis dias até que as votações se abram para que todos possam exercer o direito que vos assiste de eleger quem nasceu para isto das artes e quem deve permanecer na descasca da cebola e do alho com vista aos refogados.

Apreciemos pois então e sem mais delongas, após a devida vénia, a Obra do PID que nos faz parar e pensar sobre o verão e a dualidade de sentimentos que nasce com o mesmo: por um lado a tristeza que atinge as badochas como eu derivado dos excessos pneumáticos, versus a felicidade que é ver a afluência dos mesmos no asfalto:

 

Pixton_Comic_by_Notorious_P_I_D.png

 

 

 PID, PID, só tu é que me compreendes, podíamos ser tão felizes juntos!

 

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

 

 

cenas :

A Su não tem blog, mas tem direito à vida. E além disso conquistou-me logo à partida com o intróito, ora vejam bem esta categoria:

 

"[Em jeito de introdução: "tropecei" há relativamente pouco tempo neste blog e acho que é do melhor. Rio-me todos os dias. Tive mesmo de participar neste ultra mega concurso] "

 

Pimba!, mesmo em cheio, nesses vossos poéticos queixos.

 

Agora vamos lá sentar, calar e apreciar a Obra propriamente dita:

 

 

"Por muitas profissões que tenha

Escrever é um martírio

Ponho vírgulas em todo o lado

Levo o pessoal ao delírio

 

Não bato bem da bola

E para fazer um poema tenho de me superar

Mas todos temos de es-forçar-mos-nos

Para o concurso ganhar

 

Ai Inverno que és tão frio

Só me apetece comer pão

Depois é inevitável

Tenho de vestir o cuecão

 

A Primavera está quase aí

Mas calor ainda não há

Mas começo a estar filada

No belo pópó do papá

 

O Verão é upa upa

Um solinho que faz furor

Não perco a oportunidade

Para mostrar as mamas, as pernas e o que for

 

No Outono cai a folha

Vive-se os dias na retranca

Já estou cansada de escrever

Olha… um toquezinho na anca!

 

se calhar... a modos que também não permito que partilhem esta magnífica obra prima!"

 

 

Su, Su, bates forte cá dentro!!

 

cenas :





Header gentil e adoravelmente cedido pela

Gaffe