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A Grande Obra da Home Survivor chegou para nos lembrar que amanhã é o último dia para que outras Obras dêm à costa.
Olhem-me bem esta categoria:
"No outono as folhas ficam velhas
Ficamos em casa a contar as telhas
Sofá, manta e sono rimam com outono
Enfardamos biscoitos até às orelhas
Quando damos conta já vamos no nono
Continuamos depois no inverno
Atafulhas o bandulho que é um inferno
Engordas dez quilos
Culpas o governo
Já estamos quase na primavera
Reparas na bunda, parece uma esfera
Tens celulite como uma cratera
Mandas três berros prá estratosfera
Quando chega o verão
Bebes aguinha e sumos detox
Adoças os bolos com sucralox
Compras um bikini pra mostrar o pernão
Supões que te serve
Mas não"
Tenho mesmo as melhores leitoras do mundo e ai de quem diga o contrário!
Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.
Até a Uva participa, meus amigos, se fosse a vós, agarrava na viola, metia-a no saco e ia à ameijoa.
A Grande Obra da Uva, que escreve que se desunha. Pronto, lá estou eu a rimar, isto é mania de artista, por favor relevem.
Ora vamos lá ao que interessa:
"O Simões
(ode ao verão alentejano)
Quando eu tinha 20 anos
E uma vida para viver
Conheci o amigo Simões
Lá prós lado de Belver
Lembro-me sem imperfeições
De estar um calor de ananases
E das perninhas do Simões
Dentro dos calções lilases
Com a canícula que ali estava
Resolvi pôr-me à vontade
Primeiro despi as cuecas
E senti a liberdade
Mas as praias do Alentejo
Não se dão a estas torpezas
Deixei ficar o avental
Para esconder as miudezas
Mas a liberdade era tanta
Que quase deixava escapar
Uma mama para cada lado
E a xaroca a formigar
Não foi preciso gritar
Para me sentir observada
Ouvi o Simões a ganir
À beirinha da estrada
Pensei logo num canito
Mas era um rapagão de costas suadas
Tinha a peitaça toda à mostra
Mas as partes estavam tapadas
Olha que grande maldade
Não lhe ver o material
Tirava logo as dúvidas
Despia o avental
Assim que ele me viu
Com as mamas quase de fora
Meteu-se dentro do rio
Para arrefecer as amoras
Não passaram 5 minutos
Apareceu a minha amiga
Mas o que é que estás aí fazendo
Tás queimando a barriga?
Não, querida amiga
Não vês que estou micar
Não quero queimar a barriga
Quero o passaroco a poisar
Mas qual passaroco, qual quê
No Alentejo só há chaparros
Apanhaste sol a mais
Ou fumaste daqueles cigarros
Quais chaparros qual carapuça
Não vês aqueles calções
São do meu amigo novo
O António Luis Simões
Mas conta-me lá oh amiga
Vejo ali tanto rapaz
Não me queiras confundir
Que sou pouco perspicaz
Ó minha amiga do peito
Não vez ali o Simões?
Onde, onde?
Com a peitaça toda à mostra, e a água pelos colhões
... calções."
Ah, Bocage!
Notem que as inscrições terminam dia 10/03. Se quiserem participar allez, allez que se faz tardez.
Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.
Abram alas à Genny
que ela chegou com a sua Grande Obra
aqui
e ´sse assim:
"Primavera, primavera
Sua prima ingrata
A Filipa, grande fera
Tão bem de ti trata
Concurso sobre estações
Todos querem concorrer
Sardinhas, torresmos e calções
Anda cá Verão, queremos conviver
Mas depressa chega o Outono
Cheio de cor e nostalgia
Anda tudo com cara de mono
Um licor já se bebia
Ai Inverno, Inverno, Inverno
Poucos gostam de ti
Mas a Filipa dá um prémio
A quem souber brincar aqui"
Isto está bonito está...
Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.
O nosso PID -mais meu do que vosso, deixem-me que vos relembre, só naquela- apesar de ainda não saber, também concorreu a esta magnifica iniciativa com uma não menos magnifica Obra.
Não querendo influenciar ninguém, do melhor que aqui apareceu. Se se acham capazes de melhor, aviem-se que só têm seis dias até que as votações se abram para que todos possam exercer o direito que vos assiste de eleger quem nasceu para isto das artes e quem deve permanecer na descasca da cebola e do alho com vista aos refogados.
Apreciemos pois então e sem mais delongas, após a devida vénia, a Obra do PID que nos faz parar e pensar sobre o verão e a dualidade de sentimentos que nasce com o mesmo: por um lado a tristeza que atinge as badochas como eu derivado dos excessos pneumáticos, versus a felicidade que é ver a afluência dos mesmos no asfalto:
PID, PID, só tu é que me compreendes, podíamos ser tão felizes juntos!
Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.
A Su não tem blog, mas tem direito à vida. E além disso conquistou-me logo à partida com o intróito, ora vejam bem esta categoria:
"[Em jeito de introdução: "tropecei" há relativamente pouco tempo neste blog e acho que é do melhor. Rio-me todos os dias. Tive mesmo de participar neste ultra mega concurso] "
Pimba!, mesmo em cheio, nesses vossos poéticos queixos.
Agora vamos lá sentar, calar e apreciar a Obra propriamente dita:
"Por muitas profissões que tenha
Escrever é um martírio
Ponho vírgulas em todo o lado
Levo o pessoal ao delírio
Não bato bem da bola
E para fazer um poema tenho de me superar
Mas todos temos de es-forçar-mos-nos
Para o concurso ganhar
Ai Inverno que és tão frio
Só me apetece comer pão
Depois é inevitável
Tenho de vestir o cuecão
A Primavera está quase aí
Mas calor ainda não há
Mas começo a estar filada
No belo pópó do papá
O Verão é upa upa
Um solinho que faz furor
Não perco a oportunidade
Para mostrar as mamas, as pernas e o que for
No Outono cai a folha
Vive-se os dias na retranca
Já estou cansada de escrever
Olha… um toquezinho na anca!
se calhar... a modos que também não permito que partilhem esta magnífica obra prima!"
Su, Su, bates forte cá dentro!!