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"Comentário no post Pinkipédia X

Estás boa? Boa não estás. Não tens ninguém, além destas almas, que converse contigo na blogoesfera? Não, tu és uma pobre inútil, que analisa a vida dos outros sem dúvida que isso chega ao nível da licenciatura que não tens, do emprego rasca que tens e da merda de pessoa que és. Conhecida por odiar és tudo e todos, no entanto, cada vez mais chata. És tão pobre e podre que ninguém que saber se os outros prestam ou não. Afinal, na tua boca de porca, alguém presta? 

Com início nesta coisa de ódio"

 

Olá, anónima. 

Estou boa. E tu? 

Reparo que essas mamas não têm melhorado, havias de ir dar um toquezinho nisso.

 

Antes de mais, protesto! 

De diversas formas sendo que neste momento prefiro protestar à puta acompanhante que nem para ter filhos serve. É, portanto, um protesto cheio de glamour, de gaja de bem com a vida, bem resolvida, não me venham cá chamar de mal fodida nem nada do género que toda a gente sabe que as putas não padecem cá destes dissabores.

Em primeiro lugar, acho lamentável estar a ser julgada pelo facto de ninguém falar comigo na net. Eu tenho um marido, sabes. Daqueles que se sentem, que respiram e tudo. Que lhes tocamos e eles efectivamente ocupam espaço e são feitos de matéria. Ocupa-me algum tempo, este madiê. Entre jantares fora, saídas, copos e passeios, quase que não tenho tempo para as minhas amigas que só por um curioso acaso do destino, também são de carne e osso, não são fruto da minha fértil imaginação.

Filhos. Também os tenho. 

Dois. Igualmente reais. 

Uma casa. 

Um emprego, à séria, com responsabilidade. Aquele tipo de emprego que me permite chegar a qualquer dia do mês, entrar numa perfumaria qualquer e comprar cremes de mil euros - hei-de falar-vos da minha última descoberta neste campo, Jesus, estou em êxtase! -Aquele tipo de cena que faz espumar putas estéreis. 

Animais que, parecendo que não, ainda me dão que fazer, nomeadamente apanhar cagalhotos da via pública porque eu sou podre mas sou uma podre asseadinha. 

Portanto, é natural que tenha pouco tempo para perder com gente da blogoesfera. Ainda assim, acho que tenho imensa gente a falar comigo aqui no blog, tomara muito blogger, que acha que a felicidade está em trocar e-mails e telefonemas com meia dúzias de rebarbados e com gajas cuja realização sexual passa por ter blogues de pornofantochada, daqueles que comentam anonimamente outros blogues, dos que se comentam a si próprios para acusarem os outros das coisas mais descabidas, terem metade dos meus leitores. Em quantidade, qualidade, cérebros, livre arbítrio e personalidade.

Depois a cena da licenciatura.

Mais uma vez peço desculpa por ser assim, tão desinformada e não estar a par da vida de toda a gente, como esta anónima parece estar. Ela sabe de coisas. Aposto que vê coisas. E que ouve coisas. Aliás, aposto que quem a deixou fugir vai ter graves problemas laborais por não ter conseguido fazer o que lhe competia: manter as das paragens cerebrais bem fechadinhas na sala dos choques eléctricos.

Fartinha de dizer que tenho o quarto ano. Não acha, anónima, um bocadinho preconceituoso da sua parte estar a avaliar as pessoas pelos seus estudos? 

É que mesmo com o quarto ano nunca precisei de me prostituir. Com o quarto ano escrevo melhor que muita explicadorazeca de olx. Com o meu pobre quarto ano, tenho um emprego que me preenche e que me permite andar de cabeça erguida, sem ter de andar a pedinchar coisas na net, sem depender de ninguém e a ter o que invejo nas outras. Ter o quarto ano deu-me independência. Maneiras que se agora ficasse sozinha, sem marido, o meu emprego rasca permitia-me criar os meus filhos.

Sozinha.

E ainda me sobrava guita para comprar duas ou três passadeiras daquelas que servem para perder peso ou assim.

Preciso da licenciatura para quê? Para ser acompanhante e/ou puta ranhosa, dar uma perninha como comentadora anónima e outra como explicadora com anúncio no Facebook?

Logo vi.

 


50 comentários

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De Filipa a 16.08.2016 às 20:57

"Explica lá isso"
Claramente, andas aqui há pouco tempo.
Só explico o que quero, quando me apetece.
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De Pedro a 18.08.2016 às 11:25

Quando não te agrada não respondes. Presunçosa.  Dás emprego a licenciados.... mesmo para rir
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De Filipa a 18.08.2016 às 12:02

A isso, de não agradar não comentar, não se chama presunção. A isso chama-se não aprovar comentários. 
Ri-te para aí, não existo para outra coisa. Continua a acreditar que tenho um emprego de merda que é para o lado que durmo melhor. 

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