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Em cima da hora, já se sabe como é o português, chega o Silent Man, com esta coisa bonita, como podem vês.
Numa ode ao Alentejo, ao Verão e à Filipa, epá, isto é só elogios, nem sei para que lado me verão.
Topem bem a cena:
"Fui à bêra da ribêra
Tavas a lavar lençóis
Fiquê lá a tarde intêra
A galar-te os caracóis
Como nã te via bêm
Assumi-me a um chaparro
Encostê-me a uma ramada
E acendi uma... um cigarro
'Tavas lind'áté brilhavas
Já cu vestido melhado
E nêm sequé suspêtavas
Quê lá tava empolêrado
Quêmê-me com o cigarro
E Larguei um Foda-se Cabrão
Tu viste-me e atiraste-me uma pedra
Ê caí e dê cus cornos no chão
Tu correste até à minha bêra
Para ver sê tava bem ou não
Tu parecias estar uma fera
Cu vestido cheio de sabão
Viste que sim, nada partido
E jogaste-te pra cima de mim
Deste-me um bêjo atrevido
E rolámos os dois no capim
Lá daondi ê vim...Nunca tinha visto
Uma Filip'ássim!"
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