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Aposto que estavam cheiinhos de saudade desta rubrica, eu estava, sou sincera.
Não é que exista falta de material para a compor, sucede que ando assoberbada de afazeres com isto dO Concurso e às vezes tenho também de trabalhar.

Ah, e às vezes de alimentar os miúdos e assim.

No entanto, bastou-me recorrer à base de dados da imaginação dos senhores do Sapo, na categoria dos "destaques" e dou com isto:

 

"Quando colocamos anuncio para adopção da nossa cadelita que se encontra connosco há 2 anos e de repente surge uma mensagem no ecrã de alguém que nos diz querer adoptar. (...) Dói tanto... o coração fica apertadinho, afinal ela é como uma filhota (...) Para quem por norma não segue este blog, os motivos são de saúde desse pequeno que está na foto!"

 

Já se sabe que para mim cães são cães, que não há a mínima possibilidade de os comparar a membros da família, são bem tratados, mimados e tudo e tudo, mas cada macaco no seu galho, são companheiros, são animais, merecem-me respeito, merecem respeito. Não me vou alongar que até já a mim própria me chateio ao justificar aquilo que deveria ser o senso comum.

E começo a ler os comentários e a minha esperança nas pessoas, na coerência nos actos, palavras e pensamentos esmorece, e este é apenas mais um dia em que a minha fé na humanidade vai a escorregar devagarinho, com algum sofrimento e angústia, até à valeta mais próxima de mim e quando lá chega se mistura com o inconformismo que me caracteriza e vão juntos, esgoto abaixo.

 

"Eu gostaria muito que nos fosse possível ficar com ela, mas acabamos de descobrir que o nosso filho mais novo tem problemas de pulmões (bronquios) e alergias ao pêlo dos animais."

"Não há problema algum em darem opinião aceito-os a todos! Mas só nós é que realmente sabemos o que passamos, com um filho com bronquites agudas semana sim semana não! A aflição de correr para o hospital e ouvir o médico dizer que ele está a um passo de uma pneumonia! Por isso decidimos mudar de casa, esta é muito húmida e cheia de bolores e fungos nas paredes."

"O maior problema não é o pelo porque isso até agora nem tem causado muitos problemas ao pequeno. O nosso maior problema é a casa cheia de humidades e bolores! 
O que me fez pedir adopção para a cadela por causa do proprietario é que neste momento financeiramente estamos assim em modo muito apertados e só o facto da pessoa em questão nos deixar ficar lá sem pagar renda para nós já é uma mais valia!"

 

É um dia triste, este e espero, honestamente, que esta cadelinha encontre uma nova dona que a mereça.

 

 


5 comentários

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De Troll a 01.03.2016 às 21:25

Eu desta vez não concordo contigo. Primeiro acho que é impossivel comparar um filho a um animal, fico parva com tais comparações e só posso assumir que essas pessoas têm falhas graves: a nivel humano e de QI. Nesse aspecto tenho de concordar com os fanáticos, eu também prefiro os animais a essas pessoas...é que os animais ainda colocam em primeiro lugar os próprios filhotes.

Depois, se ela está com problemas financeiros, se precisa de sair daquela casa e a única disponível é a de alguém que não quer animais em casa e não tem como manter (€€€) outra casa onde possa levar o cão...1+1=2. Eu não deixaria o meu filho a viver numa casa com problemas só porque numa outra não posso levar um cão. Por muito que se goste do cão...tem de existir coerência.

Só se me estiver a escapar alguma coisa mas à primeira vista parece-me lógico o que ela está a fazer. Se o meu cão provocasse problemas de saúde ao meu filho seria provavelmente logo acomodado em casa dos meus pais /sogros ou vizinhos (pessoas que eu sei que o adoram e tratariam bem) mas muitas pessoas não têm a sorte de ter assim pessoas em seu redor.
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De Filipa a 01.03.2016 às 22:54

Portanto, concordas comigo:
Um animal não pode ser comparado a uma pessoa, não percebo onde está a discordância.

Depois não podemos descartar animais como se de coisas se tratassem. Porém e no caso de força maior -cada um sabe de si- óbvio que é sempre melhor o animal estar num sitio com melhores condições do que num sem.
Mas.
E é nisto que o meu post foca.
Repara nas incongruências citadas.
Primeiro eram as alergias do filho, depois alguém falou em tratamento, afinal já era uma casa sem renda cujo inquilino não permitia animais e por fim afinal já não era o pelo nem as alergias, estão é com falta de dinheiro.
Pá, não.

Eu dava para adopção qualquer animal meu se eu considerasse não ter condições que considerasse ideais ou para eles ou para mim.
Agora, desculpas? ...
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De Anónimo a 02.03.2016 às 09:08

Aconselho seriamente a ler todo o blog e post anteriores a ver se entende a situação porque opinar sem sequer saber o que se passa!
Não é justo ninguém fazer juízos de valor seja pelo que for e tambem pelas suas respostas aqui ha incoerências tal como critica a pessoa que fez o post!
Se a pessoa em questao nao pode por causa de dinheiro e por questões de saúde! É preferivel que arranje alguém que tome conta da cadela do que propriamente abandona-la!
Abra os olhos e pense bem no que escreve!
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De Filipa a 02.03.2016 às 10:43

Credo!
Tanto "!!!!"? Quase que a confundia com a autora do post , imagine.

Vamos por partes, se não se importa:

i) agradeço o seu conselho mas assim de uma maneira louca, nem consigo bem traduzi-lo. Sou obrigada, contudo, a rejeitá-lo. Merda já eu leio muita e por obrigação, no meu tempo tempo livre, gosto de ler cenas porreiras. Não me leve a mal, mas passo mesmo.

ii) aponte-me lá uma incoerência numa resposta que tenha dado. Não basta afirmar. Dou-lhe um exemplo para que perceba mesmo bem: a autora do blog não foi capaz -deve ser alguma deficiência ao nível tomatal- de me citar no seu último post , lançou para o ar, ai agora quem lhe sirva a carapuça e não sei quê. Não basta afirmá-lo, há que sustentá-lo em factos e os deste post baseiam-se no que a própria blogger refere no seu próprio post .
iii) se me permite (sou uma vaidosa) respondo-lhe, citando-me:
"Porém e no caso de força maior -cada um sabe de si- óbvio que é sempre melhor o animal estar num sitio com melhores condições do que num sem."
Como vê, nunca disse que era preferível abandonar a bicha, pelo contrário.
iv) os meus olhos estão bem abertos, por isso cheguei até ti que dizes que a cadela que é como se fosse uma filhota mas depois andas aí às voltas, às voltas a ver qual a forma de te veres livre dela sem que te sintas muito culpada nem vejas muitos dedos apontados.
Ai que já me baralhei toda: cheguei à autora do post . Que cabeça a minha!

Depois e porque sei que vais voltar para ler a minha resposta -a consciência tem destas merdas- ter um blog e escrever nele toda a merda , não é só receber palmadinhas nas costas; se agradeceste os comentários em que te diziam que sim, devias encarar os que te dizem que não como um ponto de vista diferente e não como um ataque. Se escreves para o público, estás sujeita, se não queres estar sujeita, arranjas um diário com um cadeado e escreves as tuas baboseiras. Assim ninguém chateia a princesa.
Tenho vários destaques na plataforma e nenhum deles foi por ter abandonado nenhum animal, garanto-te, maneiras que não estou a perceber onde é que a inveja, esse argumento maravilhoso e denotador de clara falta de melhor, entra. Acho que fica à porta, mas isso sou eu, que tenho vergonha na puta da cara e assumo os meus erros e quando quero dirigir-me a alguém faço-o inequivocamente.
e mando meter as carapuças lá, onde o sol não brilha.


Desculpa. Lá estou eu a confundir-te com a autora do blog.
Maçada.
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De Filipa a 02.03.2016 às 13:01

ah.
Faltou dizer que aqui no sapo, quando alguém nos linka, recebemos a indicação disso mesmo: "x fez um link para o seu blog", de forma que aquela história do anónimo avisar que eu estava a gozar com o sofrimento da autora do blog...enfim.

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