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FINITO

por Filipa, em 11.03.16

 

E pronto, são dezoito as Obras a concurso que a partir de agora estão a votação e até dia dezassete, mais ou menos por esta hora, assim vão permanecer.

Leiam e releiam, vejam, oiçam e votem com carinho e divirtam-se, que eu cá desde que isto começou não tenho feito outra coisa.

A poll está mesmo ali ao lado, clicando em cima do nome de cada participante, irão dar à respectiva Obra por forma a poderem relembrar e votar com trambelho.

 

Nós fizemos a nossa parte, falta a vossa.

 

Aviem-se.

 

cenas :

Não sei qual das duas foi, mas uma das do blog Um quarto para as duas chegou aqui com os bofes de fora, ai ainda vou a tempo e não sei quê?, eu que sou uma alma caridosa e porque hoje até à meia-noite entra tudo, salvo seja, decidi que sim, ainda vinham as duas a tempo.

 

Ora, venha de lá essa obra:

 

 

 

"Não se comece pelo outono ou pelo inverno

Se bem que este último aparece ser eterno

As gajas andam de gola alta

E de mamas ao leu eu sinto falta

 

A primavera faz-me alergia

A minha gata procria

E é uma grande alegria

O verão é que é top

As gajas vestem biquíni e usam saias bem mini

As noites são maiores

 

Dão-nos aqueles suores e dormimos só de cuecas

Sou mais feliz no verão e nem sei bem porquê

Mas aguardem pelas rosinhas

Que brevemente estão a fazer publicidade aos protectores da bonté."

 

 

 

 

Mais alguém? Falem agora ou calem-se para sempre.

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

 

cenas :

 

Em cima da hora, já se sabe como é o português, chega o Silent Man, com esta coisa bonita, como podem vês.

Numa ode ao Alentejo, ao Verão e à Filipa, epá, isto é só elogios, nem sei para que lado me verão.

Topem bem a cena:

 

 

"Fui à bêra da ribêra

Tavas a lavar lençóis

Fiquê lá a tarde intêra

A galar-te os caracóis

 

Como nã te via bêm

Assumi-me a um chaparro

Encostê-me a uma ramada

E acendi uma... um cigarro

 

'Tavas lind'áté brilhavas

Já cu vestido melhado

E nêm sequé suspêtavas

Quê lá tava empolêrado

 

Quêmê-me com o cigarro

E Larguei um Foda-se Cabrão

Tu viste-me e atiraste-me uma pedra

Ê caí e dê cus cornos no chão

 

Tu correste até à minha bêra

Para ver sê tava bem ou não

Tu parecias estar uma fera

Cu vestido cheio de sabão

 

Viste que sim, nada partido

E jogaste-te pra cima de mim

Deste-me um bêjo atrevido

E rolámos os dois no capim

Lá daondi ê vim...Nunca tinha visto

Uma Filip'ássim!"

 

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

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E cá está, a segunda participação masculina, o Outro Ente que nunca desilude nem me diz que não, eis a sua Grande Obra em primeira mão:

 

 

 

"O engenho das estações

 
Caíram folhas na estação errada.
O sol ficou mais longe no horizonte
E deixou de passar sobre as nossas cabeças
A meio de um dia que não deixou de ter meio-dia.


O solstício chegou atrasado,
Trocou as voltas aos ponteiros astronómicos
E fixou-se em Vénus
Numa constelação de virgens.


O Equador deixou-se cair
(Refastelou-se no colo de Capricórnio!)
E o eixo que atravessava a Terra
Criou espaço para o instante seguinte.


Os segundos sucederam-se ao Infinito...
As sazões projetaram-se em Stonehenge...
Então, num prelúdio virtual acrobático
Triunfou uma lua de espectro cromático."
 
 
 
 
 
 
 
Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.
 

cenas :

 

A pequenina, essa gigante (já vão perceber) chegou muito bem a tempo para vos mostrar como se faz. Não tem blog, mas isso não interessa. Mandou a Obra por comentário e vejam só como começa:

 

 

"Ode às estações do ano, enrolada num chique pano

 

 

Quando lançou o desafio

Toda lampeira e contente

Nunca pensou ser seguida

Por tanto mulherio doente!

 

 

Falar das quatro estações

É o grande desafio

Vale dizer palavrões

Ou então calar o pio

 

 

Comecemos pela primavera

Essa bela estação do ano

Já andam a mamas à vela

Sempre com pouco pano

 

A seguir vem o verão

A mais bela de todas as estações

Faz um calor do caralho

Até queima os colhões!

 

Mais à frente vem o outono

Esse grande filho da puta

Há folhas por todo o lado

E as cabras das vizinhas à escuta

 

Por fim vem o inverno

Que é dado à depressão

É sempre o mesmo inferno Filho da puta, cabrão!

 

 

Se achar que isto é bom

E não é grande a perda

Faça o gosto ao dedom (dedo grande com sotaque do norte…sim , sou doente eu sei!)

E publique lá esta merda!

 

E como a conversa vai longa

Acabamos já aqui

Assim se despede esta tronga

Que gosta muito de si

 

Uma palavra final para as ressabiadas do contra

E que fazem da azia trabalho:

Deixem escrever quem sabe

E vão todas para o caralho!!!!!

 

By: pequenina"

 

 

 

E mai nada, eu avisei que esta pequenina vinha disfarçada, eu a-vi-sei!

Beijinho, pequenina, belo poema, carai, belo poema.

 

 

 

Relembro que os autores dAs Grandes Obras não permitem qualquer tipo de partilha, cópia, print screen, referência, link, bem como a autora do Concurso Literário e a autora deste blog.

 

cenas :





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