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Hoje vou dar início a uma série de episódios engraçados que envolvem nada mais, nada mais, pilas. Pois é, um órgão tão simples e que tantos problemas origina.

Há uns tempos, ainda havia sol e calor e verão na terra, apeteceu-me apanhar uns bons banhos de pila e nada melhor que ir buscar a espreguiçadeira. Só tinha um problema: precisava de a abrir porque fechada não ficávamos suficientemente confortáveis, eu e a pila. Sempre tive um medo horroroso que a pila se levantasse enquanto eu estivesse lá deitada, mas não estava mesmo nada preparada para o que se seguiu.

Próximo passo, abrir a cadeira, vamos lá: ponho as minhas mãos nos braços da cadeira e puxo a pila. Conforme puxo, os pés da cadeira abrem, eu desequilibro-me, e pimba, uma chapada de pila em cada bochecha, tau, tau! Esta estratégia não estava a funcionar, pois eu precisava de abrir as pernas para ela entrar, foi o que li nos livros, foi o que aprendi na escola, foi o que vi no Era uma vez a vida. Ora, como sou pequena, não estava a resultar.

Tenho então a fantástica ideia de me curvar e prender a parte central da pila nos joelhos. Não podia ter tido pior ideia: a cadeira fechou-se sobre a minha cabeça de tal forma, que fiquei entalada, e a pila que já estava entalada nos joelhos, não me deixava libertar dela. Estávamos todas presas umas nas outras, a pila em mim, eu na cadeira, a cadeira na pila, a pila na cadeira, enfim, quase morri, que assassinas.

Estão a ver o filme? Olhem que não. Olhem que não.

Restou-me recorrer ao meu próprio cérebro para me ver livre de toda aquela situação embaraçosa.
Consegui. Larguei a pila da mão e fui à minha vida.

 

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cenas :


61 comentários

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De Filipa a 16.05.2016 às 14:45

Isso é capaz de doer, dependendo da pila, claro.

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